Desde que coloquei o blog no ar o Renan Sukevicius, autor do post de hoje, fez questão de se colocar à disposição com as dicas sobre São Paulo, cidade onde ele vive e eu já estive tantas vezes, mas nunca consegui explorá-la devidamente. Claro que eu amei a ideia desde sempre, afinal, o Renan escreve super bem, tem bom gosto pra tudo e é uma das pessoas que eu mais gostei de conhecer pelas andanças da vida. Eu amei essa dica restaurante africano dele e espero que vocês também gostem e conheçam! =)

Ah, e muito, muito obrigada Renan pela colaboração com o blog, pode voltar sempre que tiver dica legal pra gente <3

A África no centro de São Paulo

A cidade de São Paulo é cheia de atrativos não óbvios e um tanto esquisitos. Por exemplo, o Mirante 9 de julho dá pra uma avenida! Sim, a vista de um lugar que chama mirante é o asfalto. E as mesas perto da janela são as mais disputadas. Vai entender… Mas, se eu fosse você, passaria por lá num fim de tarde para tomar um café ou um drink. Rua Carlos Comenale, s/n, bem atrás do Masp. Você deve gastar entre R$ 30 e 80.

Mas vamos às dicas deste paulistano que vos escreve. Com certeza, o mais legal da cidade é a variedade de sabores. Bem no centro, a poucos metros da Ipiranga com a São João, está o Biyou’z, da chef camaronesa Melanito. Se Caetano escrevesse hoje a música “Sampa”, com certeza o endereço do “alguma coisa acontece no meu coração” seria avenida Barão de Limeira, 19.

O cardápio é só um petisco da imensidão de sabores da comida africana, mas dá pra se lambuzar. A base de quase todos os pratos é a mandioca, a banana e o quiabo. Os destaques são a fumbua, uma folha típica do outro lado do Atlântico e o fufu, uma massona feita de arroz ou milho sem tempero nenhum. Ela serve pra passar no molho – que acompanha quase todos os pratos salgados. Você pode escolher entre carne, peixe ou frango. O peixe é o mais saboroso.

blank

Mafé

A única sobremesa da casa é um doce de mandioca que não é tão doce e nem imprescindível. O rolê tem uma ~pegada roots, meu~! Por isso, o valor dos pratos oscila entre 25 e 50 temers golpistas.

Todos os funcionários falam muito bem o nosso português. Entre eles a comunicação é num francês muito difícil de ser compreendido mas bem curioso de se ouvir, dá sempre a impressão de que eles estão brigando. O local é também o ponto de encontro de vários imigrantes africanos. Aliás, andando pelo bairro não é difícil encontrar roupas típicas de vários países à venda e coisas bem doidas, como uma igreja Assembleia de Deus… africana. Ah! o lugar também oferece opções vegetarianas <3

Nós pegamos essas fotinhas da página do facebook e vocês podem curtir e acompanhar por lá a programação do restaurante, eles participam de eventos e promovem eventos no lugar também, muito massa. Funcionam de 12h às 23hs, todos os dias1 e aceitam cartões para pagamento. Além do visa e do master aceitam também sodexo.
Depois de comer por ali, ande alguns metros na direção da praça da República e logo verá o edifício Itália. Na semana, entre 15h e 16h, é possível pegar um dos elevadores e subir de graça até o terraço. Talvez você entenda porque a gente vê beleza em tanto prédio. ?

Se você tiver a sorte de não estar na pegada do ~ajuste fiscal~, dá pra botar uma roupa bem passadinha e comer no restaurante que fica no topo do Itália, observando toda a cidade. E se você for, me conte como é. Eu ainda não tive a $oportunidade$ de ir.


  1. segundo as informações do facebook