Roadtrip é sinônimo de estadounidense, né? Dito isso, depois de um ano vivendo neste país, fiz minha mais longa roadtrip passando por Arizona, Utah, Nevada e Califórnia, os estados queridinhos dos roadtripers.

Pra quem não sabe, a rota Arizona, Utah, Nevada e Califórnia é muito famosa porque além das paisagens lindíssimas (desertos, rochas, montanhas) é nela que estão alguns dos principais Parques Nacionais dos Estados Unidos. Óbvio que eu tô falando do Grand Canyon, mas também do Zyon, do Arch e o lindíssimo Death Valley.

Nós começamos e encerramos nossa viagem pela overrated Las Vegas, no estado de Nevada, e passamos 9 dias viajando entre alguns dos principais Parques Nacionais dos país, mas também passamos pela calma cidade de Salt Lake City, em Utah, e pela mágica cidade de Sedona, no Arizona.

Nesse post você encontra tudo que a gente sabe sobre a rota e tudo que a gente aprendeu, todos os perrengues que a gente passou e as nossas dicas de como enconomizar nesse rolê =)

Entrada para os Parques Nacionais dos Estados Unidos

Cada parque nacional tem a sua própria bilheteria e você pode comprar a entrada por lá mesmo no cartão ou em dinheiro. A entrada individual pra cada parque nacional custa US$ 35,00 e é válida por 7 dias. Nós recomendamos fortemente que você compre o Annual Pass que custa US$ 80,00, é válido por um ano e te dá direito a entrar em todos os parques nacionais do país.

Além de você economizar dinheiro, você ainda passa mais rápido pela bilheteria quando o parque está lotado. Se você vai visitar só um parque não compensa, mas se você quer visitar, no mínimo, três parques nacionais por aqui, o annual pass é o caminho.

P.s: O annual pass pode ser comprado online e também nas bilheterias dos parques. É fácil, fácil =)

Quando ir

Você pode ir quando quiser, óbvio, mas eu recomendaria o outono (setembro a dezembro) ou a primavera (março a começo de junho). Os motivos? No verão é calor demais (DEMAIS) e no inverno pode ser frio demais, neve e chuva podem atrapalhar mais do que ajudar e eu, Larisse, que tenho zero experiência dirigindo em neve com certeza não optaria por essa época do ano.

Nós fomos no meio de outubro e passamos um frio agradável, com as roupas adequadas a gente se virou bem. Em alguns lugares nevou pouquinho, mas o vento era bem gelado durante toda a viagem (exceto Las Vegas que fez um calor do cão)

Como alugar carro nos Estados Unidos

Alugar carro aqui é muito fácil, foi a minha primeira vez alugando e eu não tinha ideia de que era tão fácil, rápido, prático e barato. Normalmente, eu uso o aplicativo Expedia pra fazer a busca e escolher o mais barato.

#BuenaDica1: Faça o possível pra pegar o carro e devolver no mesmo lugar. Nós pegamos o carros no aeroporto de Las Vegas e devolvemos lá mesmo (porque nossos voos foram de lá) e saiu mais barato. Se você devolve em um lugar diferente, paga mais caro (e bem mais caro).

#BuencaDica2: Fique atento para as regras e taxas de cada estado. Apenas após a viagem fui cobrada mais $129 porque Las Vegas (ou o estado de Nevada) tinham taxas extras. Algumas companhias também tem umas taxas extras, então esteja sempre preparado para algumas taxas depois da devolução.

Quanto pagamos pelo aluguel do carro por 9 dias?

$ 100 – Seguro que compramos na hora de reservar o carro (nunca alugue carro sem seguro!!)

$ 221.78 – 10 diárias com a empresa Dollar

$ 129.66 – um monte de taxas cobradas após a devolução do carro (airport access fee $24.12, state tax $50.10, veh lic fee $19.44, cust facility $36)

Quanto tempo para fazer essa viagem

Honestamente? 9 dias foi muito pouco. Esse foi um roteiro que deveria ter sido menor ou com mais dias porque os lugares são incríveis e cada Parque Nacional merece ao menos dois dias pra fazer uns hikes e ver mais coisas. No entanto,  se você é au pair, já sabe que não tem tempo ruim pra au pair e a gente vai enfiar tudo que quer ver no roteiro e deixar pra descansar quando tiver velho, né? Se você não é au pair, é assim que a gente faz haha 😛

Nós não descasamos, emendamos hikes com horas de direção, mas a gente viu quase tudo que queria ver e valeu à pena, mas já que este blog é feito pra dar dicas, eu diria “faça menos coisa com o mesmo tempo ou faça o mesmo com mais tempo”. Bom, se não tiver mais tempo ou se tiver menos ainda, só vai. Deixa pra descansar quando tiver em casa.

Onde dormir

Durante as roadtrips, normalmente, a gente dorme nas cidades que estão ao redor das atrações porque, geralmente é mais barato que dormir na cidade onde a atração está, de fato, localizada. Falando o português bem falado, a gente dorme onde é barato. Às vezes o hotel fica mais de uma hora de distância, mas é barato, então é lá mesmo que a gente dorme.

Nós reservamos tudo pelo expedia porque é sempre lá que eu encontro os melhores preços, principalmente pros moteis de beira de estrada aqui dos Estados Unidos.

#BuenaDica3: os motéis daqui, em sua maioria, não têm o mesmo propósito dos do Brasil. Normamente, são hoteis mais baratos. Nós ficamos em algumas redes famosas durante a viagem e todos foram bem ok. Super 8, Quality Inn, Travelodge são algumas das redes que nós nos hospedamos e não tivemos problemas.

#BuenaDica4: Geralmente os quartos possuem duas camas de casal, o que torna o quarto mais confortável para uma viagem em 4 pessoas. Nós éramos 5 e ficou um pouco apertado, mas óbvio que deu tudo certo.

Quanto gastamos de hospedagem?

Cada uma de nós gastou $ 141 de hospedagem por 8 noites durante essa viagem.

Roteiro completo

Vamos ao que interessa, o roteiro. Nós voamos de San Francisco para Las Vegas e de lá começamos nossa viagem. Saímos de San Francisco na sexta-feira à noite e começamos nossa viagem no sábado de manhã, bem cedo.

Dia 1:  Las Vegas – Sedona

Tempo dirigindo Las Vegas – Sedona: 3 horas.

Las Vegas Sign: A famosa e gigante placa de Las Vegas é, na verdade, uma placa bem pequena que todo mundo tira uma fotinha lá. A dica é começar o rolê por lá porque depois das 9 da manhã as filas são enormes. Nós chegamos lá antes das 8 da manhã, tiramos nossa fotinha e partimos pro Seven Magic Mountains.

Seven Magic Mountains: Outra foto famosinha em Las Vegas é com as 7 torres coloridas empilhadas no meio do deserto que, pouca gente sabe, é uma exposição de arte do renomado artista sueco Ugo Rondinone. Localizada a menos de 30 minutos do centro de Vegas, a exposição inicialmente aconteceria por apenas dois anos, mas devido ao sucesso, segue sendo exibida. Chegamos antes das 9 da manhã e já tinha gente tirando foto. O lugar é bem legal e interessante,  fizemos uma parada rápida e seguimos para Sedona.

Sedona: Chegamos na cidade no começo da tarde e já fomos direto pro Sedona Airport Scenic Lookout (se jogar no Maps o nome exatamente assim, vai parar lá direto) e a vista é lindíssima. Sedona é incrível e a vista do Airport Mesa é uma das vistas mais populares de Sedona.

O Airport Mesa é considerado um dos vértices sagrados da cidade. Um vértice é uma área concentrada de energia que vem da terra e promove cura e balanceamento de energia pra quem visita. Esse é o motivo pelo qual Sedona é conhecida e porque atrai milhares de turistas ao longo dos anos. Sedona tem 4 vértices de energia:  Airport Mesa, Red Rock Crossing (onde fica a Chapel of the Holy Cross), Bell Rock e Boynton Canyon.

Depois da vista do Airport, seguimos para a Capela of the Holy Cross de onde é possível observar o outro vértice, Red Rock Crossing, e também, entrar na capela. A capela é muito bonita e vale a visita. Partimos da capela direto para uma pequena caminhada aos pés do terceiro vértice, Bell Rock. 

Honestamente, Sedona merece muito mais que um dia. Se você tem mais tempo, investe mais tempo nos hikes de Sedona, são incríveis.

Dia 2:  Grand Canyon National Park

Saímos de Sedona muito cedo em direção ao Grand Canyon National Park, um dos parques nacionais mais famosos dos Estados Unidos e, na minha opinião, um pouco superestimado também haha. Claro que é um destino que merece a visita, mas acredito que outros parques nacionais são bem mais impressionantes que o Grand Canyon.

Passamos o dia todo no parque e por lá é possível fazer trilhas e visitar diversos pontos que teem diferente vistas para o canyon. A trilha mais popular é a South Rim Trail que é uma trilha de mais de 20kms ao redor do canyon. A trilha tem mais de 20kms, mas você não precisa caminhá-la de uma vez só, você caminha até onde quer e de lá pode retornar no ônibus turístico que circula pelo parque.

Existem muitas outras trilhas descendo o canyon, mas como a gente só tinha um dia, focamos nas vistas e em uma pequena parte da South Rim Trail que é plana e fácil de fazer e retornar ao ponto de partida.

#BuenaDica5: A forma mais fácil de visitar o Grand Canyon é usando o ônibus turístico. Você pode estacionar em um dos estacionamentos onde os ônibus passam e de lá é só ir seguindo a rota do ônibus, descer nos seus pontos de interesse e na hora que quiser voltar pro seu carro é só pegar o ônibus no sentindo de volta. Não tem como errar.

Nós pegamos o ônibus no Grand Canyon Visitor Center e visitamos os seguintes pontos: Mather Point, Yavapai Point, Ooh Aah Point, Yaki Point, Shoshone Point, Pima Point, Mohave Point, e o meu favorito, Powell Point.

#BuenaDica6: O Parque Nacional Grand Canyon tem duas entradas, North Rim e South Rim. A mais popular é a south e quando nós visitamos, durante a pandemia, essa era a única entrada funcionando. A dica é que você fique atento no mapa pra saber pra qual entrada tá indo.

#BuenaDica7: Muita gente diz que o pôr do sol ou o nascer dele no Grand Canyon são lindos, nós não tivemos oportunidade de ver nenhum dos dois,maaaaas, nas nossas pesquisas encontramos algumas dicas…

Para nascer do sol: Hopi Point, Yavapai Point, Mather Point, and Mohave Point são os mais papulares mas o Ooh Aah Point oferece o melhor nascer do sol do parque.

Para o pôr do sol: os mais populares são Yavapai e Hopi ou você pode tentar alguns dos pontos da Desert View Road.

Saindo do Grand Canyon seguimos para a cidade de Page, ainda no Arizona, onde dormimos para, no dia seguinte, seguir para Utah.

Dia 3: Page (Horseshoe Bend, Wire Pass Trail)

Após o Grand Canyon dormimos em Page, cidade que faz fronteira com o estado de Utah, e na manhã seguinte fomos direto para a principal atração da cidade, o Horseshoe Bend.

Horseshoe Bend: nada mais é que uma curva em formato de ferradura banhada pelo rio Colorado. Só depois de anos vendo fotos desse lugar eu me atentei pra relação do nome e o formato. Esse rolê é bem rápido, menos de uma hora, e custa só $10 por carro. Saindo do estacionamento tem uma pequena trilha que leva até os pontos de observação. Depois desse lugar seguimos pra Wire Pass Trail que foi o nosso substituto do Antelope Canyon que estava fechado durante a pandemia.

Wire Pass Trail: a ideia inicial era visitar o Antelope Canyon, mas devido à pandemia o Antelope permanece fechado até o dia que escrevi esse post. Dito isso, encontramos algo similar que é a Wire Pass Trail, a uma hora de distância do Horseshoe Bend, no estado de Utah. Fizemos uma trilha de mais ou menos 40 minutos para chegar dentro dos canyons e a trilha continua depois disso, mas decidimos não fazer tudo. No total, são mais de 5 milhas de trilha e as vistas são lindíssimas e chegar dentro dos canyons é bem divertido.

Devido à pandemia, além do Antelope, Monument Valley e John Ford Point também estavam fechados, por conta disso decidimos seguir direto para Moab que ficava perto do Arches National Park, nosso destino para o dia 4.

Dia 4: Arches National Park & Cannyonlands National Park

Arches National Park: Conhecido pela grande concentração de arcos naturais, é um dos parques nacionais mais bonitos que já visitei, mas eu falo isso de quase todos os parques então não conta, né? As paisagens são sensacionais e um dos principais hikes do parque é o Delicate Arch, que te leva a um arco de pedra que fica no topo de uma montanha e a vista é incrível. Essa foi a trilha que fizemos e demorou pouco mais de uma hora pra subir. A trilha é de um pouco mais de 5 kilômetros (ida e volta) e o que a torna difícil é a subida, mas vale muito à pena.

Cannyolands National Park: Vizinho do Arches é o maior parque nacional de Utah, mas nem de longe o mais bonito. Aproveitamos que já estávamos ali pertinho e subimos até o todo da montanha pra ter uma vista privilegiada do Cannyolands, mas nem de longe é nosso favorito. Subimos até Grand View Point Overlook e foi só isso que fizemos por lá. É bonito, mas se você já visitou o Grand Canyon e tem pouco tempo, dedique seu tempo ao Arches.

Dia 5: Salt Lake City

Visitamos alguns pontos legais em Salt Lake City e não tivemos tempo pra explorar de verdade, mas todo americano que ouvia a gente falar que íamos passar por lá dizia “wow, SLC is super boring”. A cidade é conhecida como “a cidade dos mormons” e é por isso que dizem que não tem muito o que fazer por lá. É a capital sede da Igreja Mormón e abriga o  Templo de Salt Lake, construído em XIX. Nós não visitamos o templo, pois não é nossa religião, mas visitamos os seguintes pontos:

Casa do filme Up! Altas Aventuras: Uma das casas mais fofas que já vi!! É uma réplica, em formato real, da casa do filme Up! Altas Aventuras. A casa é de propriedade privada e não pode entrar, mas é possível tirar fotinhas do lado de fora. Tem uma placa na frente da casa dizendo que as pessoas são bem vindas pra tirar fotos, mas que os donos agradecem o respeito à privacidade. Rolê grátis.

 

Endereço: 13228 S Herriman Rose Blvd, Herriman, UT 84096

East High School: Sim! A escola onde a série High School Musical foi filmada. Devido à pandemia, não foi possível entrar na escola, mas nós voltamos a ter 14 anos e nos divertimos bastante na frente da escola.

Endereço: 840 S 1300 E, Salt Lake City, UT 84102

Great Salt Lake: Esse é o maior lago salgado do ocidente e as vistas pras montanhas são incríveis. Nós encontramos uma espécie de visitor center no Antelope Island State Park e estacionamos por lá pra andar um pouco na beira do lago e observar os pássaros.

Boneville Salt Flats: esse lugar é um “deserto de sal” com vistas pras montanhas. Não existe um ponto exato, muitos carros só entram pra lateral da estrada e chegam aos pontos mais isolados onde o sal é mais branco, mas existe um lugar que é como uma área de descanso com estacionamento e banheiros que você pode sair caminhando pelo sal. Você precisa ficar atento porque uma vez que você passa essa área não tem retorno. As fotos ficam bem legais, mas se você já visitou o deserto de sal na Bolívia, nem perca seu tempo com esse daqui ;P

Rodizio Grill Brazilian Steakhouse: Por último, não menos importante, passamos pra comer nesse lugar e SENSACIONAL. Pagamos $26 por um rodízio e foi um sonho!!

Endereço: 600 S 700 E 2nd Floor, Salt Lake City, UT 84102

Dia 6: Bryce Canyon National Park & Zion National Park

A primeira coisa que eu tenho pra falar sobre esses dois parques é que erramos feio em fazer os dois em um só dia. Claramente, cada parque merece, no mínimo, um dia completo. Ambos são lindíssimos e com muitas opções de hikes. Pra quem gosta de National Park, um dia, no mínimo pra cada parque é essencial.

Bryce Canyon National Park: Fizemos a Navajo Loop Trail que tem pouco mais de 1.5 milhas, mas que é uma subida bem pesada. Também visitamos o Sunrise Point, Natural Bridge, Rainbow Point e Yovimpa Point e todos esses lugares só serviram pra impressionar sobre a beleza do lugar.

Zion National Park: Zion foi o primeiro parque nacional dos Estados Unidos. Infelizmente tivemos só uma tarde pra visitar esse parque, mas deu pra ver que o lugar é completamente maravilhoso. Nós fizemos a Canyon Overlook Trail pra ter uma das vistas mais famosas do parque e depois dirigimos até o Timber Creek Overlook Trail onde tivemos uma das vistas mais incríveis do dia.

Dia 7: Las Vegas

De volta pra Las Vegas, visitamos alguns lugares e guardei algumas energias pro último dia da viagem que seria pro Death Valley National Park.

Heart Attack Grill: É uma hamburgueria que é muito famosa em Las Vegas e que as porções são bem grandes e se você não aguentar, leva palmada (?) das garçonetes. É um teatro, não é engraçado, mas tem gente que acha hilário. Na entrada do lugar, eles dão batas de hospitais pra você vestir e não sujar sua roupa. O atendimento foi ridículo, mas o hamburguer era bom. Ah! o lugar só aceita cash.

Las Vegas Blvd: É nessa rua que Las Vegas acontece. Desde loja de souvenir de $1 a hotéis cassinos luxuosos. Baladas, bars, lojas de grife, lojas de maconha, espetáculos circenses e grande atrações como Madame Tussauds e a Fonte de Bellagio.

Fonte de Bellagio: É o melhor espetáculo gratuito de Las Vegas. Com mais de 1200 jatos de água, a fonte do hotel Bellagio são uma das atrações mais populares de Vegas e são, sim, imperdíveis. A dica é ir à noite pra fugir do calor e porque as luzes são muito melhores à noite, né?

Horário: De 15 a 20 horas a cada 30 minutos, das 20 à meia-noite a cada 15 minutos. Aos sábados, domingos e feriados começa às 12 da manhã

Dia 8: Death Valley National Park

O último dia da viagem começou às 5 da manhã e dirigimos pouco mais de uma hora do centro de Las Vegas para o Death Valley National Park. Cada parque nacional é único, mas o Death Valley é coisa de um mundo completamente diferente. É outro planeta. É como locação de filme sobre o espaço (e é mesmo).

A indignação começou com o nascer do sol na entrada do parque. Coisa mais linda e incrível. Depois disso foi cada vez mais difícil acreditar no que a gente via. Fomos em outubro, no outono, e mesmo que no geral as temperaturas sejam mais amenas nessa época do ano, depois de 1 da tarde, o calor já estava insuportável. Nossa dica é: chegue cedo se for pra passar o dia e tome muita água.

Dante’s View: É um terraço localizado há 1669 metros de altura e oferece vista panorâmica do Vale da Morte. Quando você olha pra baixo, você vê o Badwater Basin e de frente para o point você vê o Telescope Peak, pico mais alto do parque. Essa rota tem restrição para carros muito grandes, trailers e ônibus, então sempre obedeça a sinalização do parque.

Badwater Basin: Com uma profundidade de 86 m abaixo do nível do mar, esse é ponto mais baixo da América do Norte. É possível caminhar por uma certa distância no deserto de sal e também ver uma placa no alto da montanha que marca o nível do mar. Esse é um dos pontos mais populares do parque e o estacionamento pode lotar, devido ao calor infernal, eu indicaria ir antes do meio dia.

Zabriskie Point e Twenty Mule Team Canyon: O Zabriskie Point é parte da Cordilheira Amargosa, presente ao longo de 110 milhas do parque, e apresenta uma paisagem erosiva. O point é formado por sedimentos do lago Furnace Creek que secou há mais de 5 milhões de anos. Logo após o Zabriskie Point, está a estrada Twenty Mule Team Canyon cercada pelas badlands do Death Valley. Dirigir a estrada de terra de 2.8 milhas é uma boa maneira de explorar as formações rochosas completamente mortas do parque.

Furnace Creek Visitor Center: O visitor center é onde você pode pegar informações, pagar entrada, comprar souvenir, visitar o museu do parque, ir ao banheiro e também aproveitar um ar condicionado pra fugir um pouquinho do calor escaldante. É aqui também que fica um dos famosos termômetros do parque que já marcaram mais de 50 graus Celsius.

Mesquite Flat Sand Dunes: As dunas são nomeadas assim por causa da árvore mesquite que cresce em abundancia na área. As árvores devem se contorcer e crescer para evitar que sejam enterradas e troncos com poucas folhas são fequentemente encontrados ao redor das dunas. As dunas de areia são habitar natural para muitos animais, incluindo cagurus noturnos. Não existem trilhas oficiais nas dunas, você pode ir caminhando até não querer mais, mas é importante ficar atento para não se perder.

Artists Drive: Essa é uma forma ver paisagens incríveis do parque sem andar ou andando quase nada. Uma das mais populares rotas do parque, essa estrada de 14.5 km é pavimentada e dela você tem vista privilegiada para montanhas coloridas. Essas montanhas coloridas foram formadas por depósitos vulcanicos de diferentes composições.

A estrada é apenas um sentito e veículos maiores que 8 metros não estão autorizados. É uma rota muito popular para ciclistas, então é bom ficar atento.

Aos fans de Star Wars: Visite a area ao redor do Artists Palette para vistas familiares! Partes de Star Wars Episódio IV: A New Hope, foi filmada no local.